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Portugal vai construir 50 mil casas na Venezuela

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Manuel Pinho encontrou-se com Hugo Chávez e assinou vários acordos

Uma delegação de 20 empresas portuguesas, chefiada pelo ministro a Economia, foi recebida este sábado no Palácio de Miraflores pelo presidente da Venezuela. Hugo Chávez falou na forte relação com Portugal e anunciou a assinatura de várias acordos.

Os Governos assinaram uma agenda de trabalho na área da habitação para a construção de 50 mil casas de tecnologia portuguesa. Na primeira fase serão 15 mil e depois Portugal instalará a fábrica na Venezuela. Tratam-se de pequenos edifícios pré-fabricados que chegarão ao país de barco, segundo informa a agência de notícias bolivariana, referindo-se às habitações sociais construídas pelo grupo Lena.

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O entendimento global entre os dois países abrange as áreas da agricultura, energia, ambiente, infra-estruturas, saúde e produção industrial. Entre eles, existe agora uma carta de intenção entre o Governo venezuelano e a empresa Rumoflex para o avanço do tratamento de resíduos sólidos naquele país; também um memorando de entendimento entre a REN e o Instituto de soldaduras para o desenvolvimento do sector eléctrico.

As empresas Hiperfrio e Centauro vão instalar fábricas de cadeias de alimentação e equipamentos de refrigeração; as Industrias Metalúrgicas Arlindo Soares Pinho (Arsopi) vão desenvolver infra-estruturas associadas à produção e processamento de leite.

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Também foi assinada uma carta de intenções para construir um centro internacional de convenções na Venezuela, uma outra para desenvolver uma cadeia produtiva da indústria da madeira e um conveio para adquirir medicamentos de sete empresas portuguesas.

As melhores relações de sempre

Estes acordos estão a ter grande impacto na Venezuela e levaram mesmo o ministro dos Negócios Estrangeiros, Nicolás Maduro, a tecer rasgados elogios: «A Venezuela encontra-se no melhor momento das relações com Portugal».

Chávez, por seu lado, considerou que «a cooperação entre os dois países avança a um ritmo excelente». Manuel Pinho retribuiu o cumprimento: «Temos um enorme empenho em poder cooperar com a Venezuela neste processo de inovação para criar um país mais justo».

O líder venezuelano aproveitou para dizer que também gostaria de colaborar para o desenvolvimento de Portugal e, para isso, está disposto a fornecer¿ mandioca: «Daqui podemos enviar ¿yuca¿ (mandioca) para lá, que vocês não produzem. Podemos mandar por camiões, aqui produzimos até pão de mandioca».

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