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Mau tempo fez 14 mortos na Europa

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Chuvas fortes e ventos de mais de 220 quilómetros por hora

A tempestade Emma, que se abateu durante o fim-de-semana sobre vários países da Europa, com ventos de mais de 220 quilómetros por hora, causou 14 mortos e milhões de euros de danos materiais.

Depois de os ventos abrandarem, hoje à noite, o balanço elevava-se a cinco mortos na Alemanha, quatro na Áustria, dois na Polónia e dois na República Checa, aos quais se juntam dezenas de feridos, alguns dos quais com gravidade.

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Na República Checa, uma menina de 11 anos ficou esmagada pela queda de uma árvore, em Libeznice, no norte de Praga, e um octogenário morreu atingido por um pedaço de metal.

A Alemanha foi o país europeu onde se registaram mais vítimas mortais: seis.

Quatro homens e uma mulher morreram em acidentes de viação relacionados com a tempestade (rajadas de vento e queda de árvores) e um homem deu uma queda mortal ao tentar prender uma árvore para que ela não caísse sobre uma estátua da Virgem Maria.

Quatro pessoas morreram na Áustria, duas em consequência da queda de árvores, uma num desabamento de terra e a última na sua própria caravana, que capotou devido à força do vento.

A tempestade matou também dois automobilistas na Polónia, um esmagado por uma árvore e o outro, vítima de uma placa de chapa metálica que o vento arrancou do reboque de um camião.

Os ventos sopraram fortes de sexta-feira à noite até hoje de manhã: em rajadas de até 220 quilómetros por hora no monte Wendelstein, nos Alpes bávaros, até 190 quilómetros por hora nos Alpes austríacos e até 140 quilómetros por hora na República Checa.

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Além destes três países, a tempestade Emma afectou a Holanda, a Bélgica, o leste de França, a Hungria e a Roménia.

Só na Alemanha, provocou «dezenas de milhões de euros em danos materiais», segundo as autoridades.

Os bombeiros e os serviços de socorro não tiveram mãos a medir, submersos por milhares de chamadas, por causa de telhados de casas e barracões arrancados, árvores tombadas, quedas de telhas, de traves, e até de ma grua numa estação ferroviária de Viena.

Dezenas de pessoas ficaram feridas pela queda de árvores, diversas com gravidade, nomeadamente na Áustria e na Alemanha, onde um autocarro terminou o seu percurso numa ravina, na Baviera, e um comboio de alta velocidade ICE embateu num tronco, na Renânia.

Em consequência do caos generalizado, as autoridades viram-se obrigadas a encerrar estradas e troços de linhas de caminho-de-ferro e a evacuar edifícios por precaução.

O tráfego aéreo sofreu perturbações, em particular no aeroporto de Amsterdam-Schipol, onde apenas uma pista estava operacional, e em Munique.

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Dezenas de milhares de residências ficaram às escuras, devido a cortes de electricidade em muitos casos relacionados com cabos danificados pela queda de árvores: mais de 150 mil lares na Baviera, 100 mil na região checa de Karlovarsky, 40 mil na Áustria e vários milhares também na Polónia.

Inundações provocadas pelo temporal ocorreram na Baviera e na Roménia, onde uma ponte cedeu por causa das cheias e quatro portos no mar Negro mantiveram-se hoje fechados devido ao vento.

A Holanda encerrou uma barragem sábado, por precaução, e evacuou uma zona onde uma torre eólica entrou em aceleração, com receio de que uma das hélices se desprendesse.

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