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UE: imigrantes ilegais trazem mais crianças

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Cada vez mais crianças integram os fluxos de imigrantes clandestinos que se dirigem à União Europeia, afirmou esta terça-feira um responsável da Organização Internacional para Migrações (OIM), citado pela Lusa.

As saídas de imigrantes clandestinos menores de idade - que ao chegar ao país de destino, teoricamente, não podem ser expulsos - representam «uma nova tendência na África ao Sul do Sahara, depois do norte da África», afirmou à agência francesa AFP o representante regional da OIM em Dacar, Abye Makonnen.

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«A tendência consiste em enviar as crianças num grupo [de clandestinos] ou em partir [pais ou familiares] com eles», explicou o responsável, após ter anunciado na semana passada a presença de 1.000 menores oriundos do Senegal em Tenerife no arquipélago espanhol das Canárias.

As autoridades espanholas propuseram ao Senegal um acordo entre os respectivos ministérios de Justiça para repatriação destas crianças ao país de origem, que têm entre 10 e 13 anos.

Segundo Makonnen, este fenómeno acontece há vários anos e constitui um problema «muito delicado», uma vez que «enquanto forem menores, as crianças não podem ser expulsas e muito menos têm direito a trabalhar».

«As autoridades só podem repatriar as crianças com o seu consentimento e com o de seus pais», lembrou o responsável.

A chegada de imigrantes ilegais às ilhas Canárias, Espanha, diminuiu em 2007 cerca de 60 por cento em comparação com 2006, quando um número recorde de 31.000 imigrantes africanos chegou ao arquipélago espanhol.

Segundo as autoridades espanholas, 8.200 imigrantes clandestinos desembarcaram nas ilhas Canárias desde Janeiro.

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