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FARC: Correa encontra-se com Lula

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O presidente do Equador, Rafael Correa, que se encontra esta quarta-feira, em Brasília, com o seu homólogo brasileiro, Lula da Silva, disse que o seu país foi invadido por um «governo canalha» e que a agressão é «inqualificável».

Segundo declarações de Correa a uma rede de TV brasileira, o argumento do governo colombiano de que o Equador estaria a apoiar as Forças Armadas da Colômbia (FARC) é «infantil», pois a área ocupada pelos guerrilheiros é de acesso muito difícil.

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Correa afirmou que as FARC podem ter bases até no Brasil e que, mesmo em território colombiano, o governo do presidente Álvaro Uribe não consegue detectar as bases da guerrilha.

Venezuela: «Não haverá caça às bruxas»

Colômbia acusa Chávez de genocídio

O governo equatoriano faz três exigências para reatar as relações diplomáticas com Bogotá: um pedido de perdão incondicional de Uribe, a promessa de nunca mais violar o território equatoriano e o reconhecimento de que houve uma acção premeditada com serviços de inteligência para bombardear o acampamento das FARC em território equatoriano.

Durante a operação, na madrugada de sábado, o número dois na hierarquia das FARC, Raúl Reyes, e outros 16 guerrilheiros foram mortos.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, que já tem divergências antigas com Uribe, reagiu imediatamente, retirando o seu embaixador de Bogotá e movimentando tropas para a fronteira da Colômbia.

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Lula tenta ajudar

Lula da Silva, ao contrário, tem tentado baixar a tensão e vai defender uma solução pacífica para o conflito na reunião de hoje com Correa, que está a fazer um périplo por cinco países latino-americanos para denunciar a violação do território equatoriano pela Colômbia.

Antes de chegar ao Brasil, Correa visitou o Peru, cujo governo do presidente Alan García condenou o que considera uma «violação da soberania» equatoriana pelas Forças Armadas colombianas.

Quinta e sexta-feira, o líder equatoriano visitará a Venezuela e o Panamá, seguindo depois para a República Dominicana.

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