Doenças sexualmente transmissíveis ou gravidez indesejada podem ser os resultados do uso de alguns lotes falsificados de preservativos Durex detectados no mercado inglês e que determinou esta quinta-feira um aviso da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), avança a Lusa.
O Infarmed confirmou que os lotes em causa não foram distribuidos em Portugal, mas, face à livre circulação de bens no espaço da União Europeia, os referidos preservativos poderão ter sido importados por vias paralelas, e encontrar-se ilegalmente no mercado português.
PUB
A autoridade do medicamento recomenda por isso a confirmação dos números de lote e, no caso de identificação positiva, alerta que os preservativos não devem ser vendidos ou utilizados, devendo antes ser devolvidos ao fornecedor e informado o Infarmed.
Em causa estão os lotes 20604354 das embalagens extra safe e os 20905271, 20904142 e 299118 de durex ribbed. Na lista encontram-se também as embalagens Durex performa correspondentes ao lote TGL4142, Durex select do lote P4379 e Durex fetherlite cuja embalagem pertence ao lote 21405074.
Os últimos dois lotes são: 20906043 de Durex arouser e 21405074 de Durex gossamer.
Segundo aviso da Agência Inglesa de Medicamentos e Cuidados de Saúde (MHRA), e hoje divulgado pelo Infarmed, não há provas de que os preservativos falsificados «tenham sido fabricados de acordo com as normas apropriadas», pelo que um eventual uso poderá resolver numa inadequada protecção contra doenças sexualmente transmissíveis ou em gravidez indesejada.
O fabricante destes preservativos precisou que os lotes originais colocados no mercado com os códigos referidos já não se encontram nos circuitos de comercialização, já que foram distribuídos antes de Novembro do ano passado.
PUB