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Geórgia: presidenciais em Janeiro

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Presidente reduziu mandato devido a protestos dos cidadãos

O presidente da Geórgia, Mikhail Saakachvili, marcou hoje eleições presidenciais antecipadas para 05 de Janeiro de 2008 e desafiou a oposição a «provar a sua força».

Esta decisão foi tomada por Mikhail Saakachvili depois de se encontrar com os deputados da maioria que o apoia no Parlamento.

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«As eleições presidenciais antecipadas realizam-se a 05 de Janeiro», anunciou o dirigente georgiano numa mensagem televisiva ao país.

«Por vontade própria, é já a segunda vez que aceito a redução do meu mandato presidencial e faço isso, porque considero que a Geórgia é um país democrático. Considero que o dia 05 de Janeiro será uma demonstração da vontade do povo», declarou.

Segundo Saakachvili, esta decisão «dá à oposição uma oportunidade de mostrar a sua força».

Em conformidade com a Constituição do país, o presidente não pode marcar as eleições, que é uma prerrogativa do Parlamento, mas apenas propor uma data.

Porém, os analistas consideram que essa questão será ultrapassada dado que o Movimento de Unidade Nacional, que apoia Saakachvili, tem a maioria dos lugares na Assembleia Legislativa.

Saakachivili propõe também a realização, no dia das eleições presidenciais, de um plebiscito para que «o povo determine quando devem ser realizadas as eleições parlamentares».

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O Parlamento da Geórgia, por proposta do presidente, adiou as eleições parlamentares de Abril para o Outono de 2008, para as fazer coincidir com as presidenciais, mas a oposição contestou essa decisão, o que esteve na origem das manifestações e distúrbios em Tbilissi dos últimos dias.

Mikhail Saakachvili considerou a sua decisão «a resposta adequada à tentativa de golpe anticonstitucional» e prometeu «para breve» o levantamento do estado de emergência no país, que decretou quarta-feira.

«A situação já está estável», frisou.

Alguns dirigentes da oposição já aceitaram o desafio lançado pelo presidente da Geórgia.

«O presidente ouviu o apelo do povo georgiano e da opinião pública mundial. A oposição conquistou praticamente tudo o que pretendia e vamo-nos preparar para as eleições para mostrar que o povo nos apoia», afirmou David Uzssupachvili, líder do Partido Republicano e um dos dirigentes da oposição.

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