O Presidente norte-americano, Barack Obama, decretou esta sexta-feira o encerramento do centro de detenção de Guantanamo no prazo de um ano, revelou uma fonte da administração.
O centro de detenção na base naval de Guantanamo, sudeste de Cuba, foi criado em 2002 para suspeitos de terrorismo.
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Obama assinou também outros decretos que proíbem a tortura e os maus tratos em interrogatórios e durante a detenção.
Ao segundo dia de mandato, o novo presidente ordenou ainda o encerramento, o mais rapidamente possível, dos centros de detenção que a CIA tem no estrangeiro para os suspeitos de terrorismo.
O Presidente assinou o decreto de encerramento de Guantanamo na sala Oval, rodeado de militares na reserva, após uma reunião sobre a política de interrogatórios e de detenção de suspeitos de terrorismo.
Em apenas dois dias, Obama e a sua equipa já marcaram a diferença em relação à administração cessante. O almirante na reserva Dennis Blair, designado pelo presidente Barack Obama para chefiar o Serviço Nacional de Informações (DNI) norte-americanos, garantiu em Washington estar contra as escutas e tortura, que classificou como procedimento «ilegal, imoral e ineficaz».
Quanto às escutas, adiantou que não aprovará «actividades realizadas sem autorização», em nome da guerra ao terrorismo lançada na sequência dos ataques de 11 de Setembro de 2001.
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