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Quarteto para o Médio Oriente apela a «cessar-fogo imediato»

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O Quarteto para o Médio Oriente apelou a um «cessar-fogo imediato em Gaza e no sul de Israel». Esta posição foi tornada pública depois de conversações telefónicas entre o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, o chefe da diplomacia europea, Javier Solana, a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov.

Amado quer empenho da UE num cessar-fogo

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A posição do Quarteto para o Médio Oriente foi secundada pela União Europeia, cujos ministros dos Negócios Estrangeiros se reuniram esta terça-feira em Paris. O ministro francês Bernard Kouchner assinalou que a solução para esta crise não pode ser militar, apenas política, e que a UE está disposta a dar o seu contributo para uma saída pacífica.

Apesar de algumas posições com matizes diferentes em relação ao conflito israelo-árabe, os diversos estados do bloco europeu estão de acordo com a necessidade de haver uma trégua, que permita a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Israel equaciona 48 horas de trégua

A presidência francesa da UE, que termina no final do ano, propôs uma interrupção dos ataques israelitas durante 48 horas, para fazer chegar à região palestiniana ajuda. Assessores do ministro da Defesa israelita, Ehud Barak, disseram que o governo do seu país está a estudar essa possibilidade.

«A opção mais provável neste momento é uma invasão terrestre, mas o objectivo desta operação é um cessar-fogo duradouro. Se isso se conseguir sem uma invasão, melhor», disse um assessor de Barak ao jornal norte-americano «New York Times», pedindo para não ser identificado. O responsável sublinhou que para que isso aconteça, «o Hamas terá de concordar [com esta opção] e terá de haver um mecanismo de fazê-la funcionar».

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Violência sem fim à vista

Numa altura em que os bombardeamentos continuam na Faixa de Gaza, com mais de 370 mortos entre os palestinianos, o Hamas continua a lançar mísseis de fabrico artesanal sobre Israel. O jornal israelita «Haaretz» salienta que dois rockets Katyusha atingiram a zona de Beer Sheva, a 37 quilómetros de Gaza, um recorde de distância para estes engenhos, apesar de nenhum deles ter feito feridos.

Mesmo com a proposta europeia em cima da mesa, o primeiro-ministro do Estado Judaico, Ehud Olmert, disse que ainda se está «na primeira etapa da operação» militar.

O exército israelita garante estar a atacar apenas alvos relacionados com o Hamas. Mas há registo de múltiplas vítimas entre os civis. Esta terça-feira, uma menina de quatro anos e outra de onze foram atingidas mortalmente por um ataque aéreo, quando seguiam numa carroça puxada por um burro, em Beit Hanoun.

Do lado israelita, desde sábado, dia em que começou a operação militar, morreu um soldado e três civis, devido aos rockets que foram lançados contra a zona sul de Israel.

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