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Síria: «Cortaram a garganta ao meu filho de 12 anos»

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Os sírios que fogem dos bombardeamentos de Homs relataram atrocidades ao repórter da BBC Paul Wood. A cadeia televisiva britânica relata a tragédia de uma mulher, cujo filho de 12 anos foi degolado após a entrada das forças fieis ao regime no bairro de Baba Amr, na passada sexta-feira.

Esta mulher disse que pelo menos 35 homens e rapazes foram detidos e executados na sua área de residência.

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«Cortaram a garganta ao meu filho», disse após três dias em fuga. «Ele tinha 12 anos». O marido contou-lhe que enquanto estava escondido a cerca de 50 metros viu um soldado a espezinhar a cabeça do seu filho com as botas enquanto outro o matava. «Conseguia escutar os seus gritos», descreveu o homem, que nada conseguiu fazer para impedir este ato de barbárie.

Os relatos de outra mulher dão conta da ocorrência de várias detenções entre civis. «Levaram os nossos maridos. Foram para um posto de controlo. Vão matá-los como se fossem ovelhas».

Vários homens que desertaram durante a semana passada da unidade de elite disseram ao repórter da BBC que os civis são alvos das forças de segurança, levados como prisioneiros e assassinados.

Há quatro dias que o governo de Bashar al Assad barra a entrada da Cruz Vermelha em Baba Amr, bastião da rebelião às portas de Homs, intensamente bombardeada durante cerca de um mês.

Os ativistas falam em catástrofe humanitária.

Na passada quinta-feira, o Exército Livre da Síria viu-se obrigado bater em retirada de Homs, face ao avanço dos tanques das tropas do regime.

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