O secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse estar preocupado com a possibilidade dos militares sírios estarem a deter, torturar e executar pessoas em Homs.
«Um assalto a larga escala ocorreu em Homs ontem», disse o responsável perante a Assembleia Geral da ONU.
PUB
Ban Ki-moon salientou que «as baixas civis foram claramente pesadas». «Continuamos a receber relatórios arrepiantes de execuções sumárias, detenções arbitrárias e de tortura», disse.
Homs é considerado o principal foco de resistência e contestação do regime sírio, liderado pelo presidente Bashar al-Assad.
O bairro de Baba Amr, onde estavam maior parte dos elementos rebeldes, esteve cercado durante quase um mês e sujeito a intensos bombardeamentos.
A situação humanitária no local é descrita por várias organizações como extremamente precária. Há falta de água, eletricidade, comida e medicamentos.
Devido ao bloqueio por parte das autoridades, os feridos e os doentes estão sem assistência.
Um comboio humanitário da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que se encontra em Homs, está a tentar aceder ao bairro, mas foi impedido de entrar pelos militares.
A contestação ao regime sírio dura há quase um ano e fez já mais de 7500 mortos, segundo números da ONU.
PUB