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Revolta muçulmana por um filme americano

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Embaixadas dos Estados Unidos no Sudão e na Tunísia atacadas. Pelo menos sete pessoas morreram

Foi um dia de raiva e violência em muitas cidades do mundo muçulmano. Manifestantes em fúria por um filme americano que denigre o profeta Maomé atacaram as embaixadas dos Estados Unidos na Tunísia e no Sudão. Pelo menos sete pessoas morreram nos confrontos.

Cerca de cinco mil manifestantes lançaram-se ao ataque das embaixadas ocidentais em Cartum, capital do Sudão. Depois de tentarem a embaixada britânica, seguiu-se a alemã. A polícia tentou dispersar a multidão com gás lacrimogéneo, mas, a certa altura, desistiu.

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Os devotos treparam o muro, partiram vidros, penetraram na embaixada, hastearam uma bandeira com a profissão de fé islâmica e atearam fogo.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, todo o pessoal da embaixada está a salvo por enquanto.

A turba muçulmana abateu-se depois sobre a embaixada americana, escalando o muro exterior, enquanto os guardas disparavam tiros de aviso. Os manifestantes acabaram por ser expulsos.

Na capital da Tunísia, os manifestantes conseguiram também entrar no complexo da embaixada dos Estados Unidos, tendo pegado fogo à escola americana, um anexo.

Polícia e exército tunisinos acorreram para tentar travar a multidão de uma centena de radicais salafitas.

No norte do Líbano, os protestos redundaram também em violência na cidade de Tripoli. Um homem morreu e 25 pessoas ficaram feridas. Um restaurante de uma cadeia americana de comida rápida foi incendiado pelos manifestantes.

No Egito, continuam os violentos protestos em torno da embaixada dos Estados Unidos, protegida agora por uma autêntica muralha erguida pela polícia.

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No Iémen, cinquenta marines chegaram já a Saná para reforçar a segurança da embaixada, cujo complexo foi invadido na quinta-feira, com os confrontos a provocar um morto e 15 feridos.

Os protestos eclodiram um pouco por todo o mundo islâmico, da Faixa de Gaza à Índia, passando pelo Afeganistão ou pela Turquia.

É a vaga de fúria por causa de um filme satírico do profeta Maomé, produzido na América e colocado na Internet. As primeiras reações violentas ao vídeo levaram terça-feira ao assalto do consulado americano em Benghazi, e à morte do embaixador americano na Líbia e de outros três diplomatas.

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