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Governo português «felicita» José Eduardo dos Santos

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E elogia civismo do processo eleitoral em Angola

O Governo português já felicitou o presidente reeleito José Eduardo dos Santos, elogiando ainda o civismo do processo eleitoral em Angola.

Segundo o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), Miguel Guedes, citado pela Lusa, «o Governo português felicita o Presidente José Eduardo dos Santos e o seu partido pela vitória obtida nas eleições de 31 de agosto, de acordo com os resultados provisórios anunciados pela Comissão Nacional de Eleições angolana».

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De acordo com a mesma fonte, e numa altura em que já estão oficialmente escrutinados mais de 90 por cento dos votos em Angola, «o Governo português enaltece a forma ordeira e o elevado sentido cívico com que decorreu o processo eleitoral».

Na mesma declaração, Miguel Guedes afirmou que o Governo Português considera estas eleições «uma etapa importante na consolidação da democracia, da estabilidade e do progresso socioeconómico de Angola e saúda também que delas resulte o fortalecimento do pluralismo político».

Ainda segundo o porta-voz do chefe da diplomacia, o Governo português «vai continuar a reforçar a aliança estratégica» com Angola, a qual traduz uma «relação de respeito, cooperação e parceria para o desenvolvimento, baseada na partilha de valores e interesses comuns».

O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) ganhou as eleições gerais angolanas com maioria qualificada (72,24 por cento) e José Eduardo dos Santos foi eleito indiretamente Presidente da República, revelam os resultados provisórios divulgados no domingo pelo órgão eleitoral.

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Em segundo lugar, nos totais nacionais dos resultados provisórios, surgia a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), com 18,22 por cento dos votos, e em terceiro a Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE), com 5,6 por cento.

De um total de cerca de 9,7 milhões de eleitores inscritos, estavam escrutinados 8,2 milhões de votos, não tendo sido divulgados dados relativos à abstenção.

À luz destes resultados provisórios, o MPLA renova por cinco anos o mandato no poder, que exerce desde a independência de Angola, em 1975.

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