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Líbia: já se festeja nas ruas de Trípoli

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Em pouco mais de 24 horas, a capital da Líbia foi cercada e tomada pela a oposição

Artigo actualizado às 02:29

Os rebeldes garantem que já controlam a quase totalidade de Trípoli. E o que parece provar isso mesmo, são os festejos na Green Square (Praça Verde), no coração da capital e onde já se avistam as bandeiras da oposição.

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O porta-voz dos rebeldes disse ainda que «o fim de Khadafi é agora uma certeza» e que este apenas tem de optar «entre fugir, ser preso ou ser morto». No entanto, acredita que ele «vai optar pela fuga».

O ataque final começou sábado e, em pouco mais de 24 horas, os rebeldes cercaram a capital da Líbia e entraram nas suas ruas. Distrito a distrito, quase sem resistência dos apoiantes de Khadafi, a cidade foi conquistada.

O representante do Conselho de Transição avançou em entrevista à Al Jazeera, que um dos filhos de Khadafi, Saif Al-Islam tinha sido capturado. E, de acordo com a Reuters, outro dos filhos de Khadafi, Mohammed Al-Khadafi entregou-se aos rebeldes.

Algumas horas depois, numa entrevista à Al Jazeera, Mohammed admitiu que tinha sido detido e estava em «prisão domiciliária». Segundo a Reuters, a entrevista foi interrompida quando este afirmou que a sua casa tinha acabado de ser cercada por homens armados.

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Quanto ao líder líbio, ninguém sabe do seu paradeiro. Durante a madrugada, Khadafi fez vários apelos ao povo, através da televisão, para que «salvassem Trípoli», mas o povo saiu para festejar e não lutar.

Em Benghazi, o bastião dos rebeldes, milhares sairam às ruas para festejar e gritar «Deus é grande».

Khadafi ainda não se rendeu e o fim do regime ainda não é oficial, mas pelo desenrolar dos acontecimentos, o anúncio do fim pode acontecer nas próximas horas.

Na verdade, enquanto já se festejava nas ruas de Trípoli a chegada dos rebeldes, a televisão estatal da Líbia, transmitia um comício de apoio a Khadafi.

O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, perante os desenvolvimentos deste domingo já veio apelar para que a transição de poder «seja pacífica e imediata». Garantindo que a Aliança Atlântica está disposta a «ajudar» o Conselho de Transição a atingir esse objectivo.

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