O presidente do Conselho Nacional de Transição diz desconhecer o paradeiro de Muammar Khadafi. Mustafa Abdul-Jalil admite que ninguém saiba do paradeiro do coronel, que há várias horas não dá sinais de vida.
O líder os rebeldes disse querer «capturar Kadhafi com vida de forma a poder ter um julgamento justo».
PUB
O enviado líbio a Paris admitiu a possibilidade de Saif ser julgado em Trípoli e não em Haia.
Abdul-Jalil nega também a existência de qualquer negociação com o Tribunal Penal Internacional sobre Saif Al Islam Khadafi, noticia a Al Arabya, citada pela Reuters. Esta informação contraria declarações do procurador Luis Moreno-Ocampo, que tinha avançado que este seria transferido para Haia esta segunda-feira.
O filho de Khadafi disse esta manhã à televisão Arabya estar a negociar com o TPI a rendição do seu pai. Esta informação não foi confirmada por Haia.
As informações que chegam sobre a batalha pelo controlo de Trípoli dão conta de violentos combates em vários locais. A cadeia televisiva Al Arabya avança que um dos filhos de Khadafi, al-Mutassim, está à frente do complexo de Bab al-Azizya, o quartel-general do regime, em Trípoli.
PUB
Nas ruas da capital, a resistência está a ser liderada por outro filho de Khadafi, Khamis, com uma coluna de apoiantes do regime para o centro de Trípoli, escreve a Reuters.
Nato mantém patrulhas aéreas
A NATO vai manter as patrulhas aéreas na Líbia até que todas as forças pró-Khadafi se rendam, avança a Associated Press.
Uma fonte da organização internacional disse à agência noticiosa que todas as tropas do regime devem render-se para que os raides aéreos cessem.
Esta segunda-feira, o encarregado de negócios líbio em Londres sugeriu que a NATO terminasse a sua intervenção no país agora que os rebeldes tomaram o controlo de quase toda Trípoli.
Família portuguesa em Trípoli diz que há combates no seu bairro
Uma família portuguesa radicada há quase dois anos em Trípoli é testemunha forçada dos combates pelo controlo da capital líbia, que já alastraram ao bairro onde vive, a centenas de metros do quartel-general de Muammar Khadafi.
«Os combates continuam e alastraram ao nosso bairro», disse à Lusa o cidadão português contactado telefonicamente e que pediu para não ser identificado por razões de segurança.
«Somos a única família estrangeira neste bairro. Viemos para cá em Janeiro e desde logo fomos bem acolhidos, mas a situação no bairro ainda não está muito bem definida», disse.
PUB