Notícia actualizada às 15h45
Os combates entre as forças rebeldes e os apoiantes de Muammar Khadafi já terão resultado na morte de 31 soldados do coronel líbio em Trípoli.
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Segundo informações fornecidas à cadeia televisiva Al Jazeera pelos guerrilheiros pró-democracia, foram também capturados 42 apoiantes de Khadafi em Trípoli.
Os rebeldes não avançam com o número de vítimas mortais do seu lado e não existem confirmações independentes dos números avançados. Aliás, é escassa a informação sobre o que se passa no terreno. A cadeia televisiva refere que os rebeldes libertaram mais de trezentos presos de uma cadeia de Trípoli, mas sobre isto não há confirmação.
Apesar de já haver vários grupos de rebeldes a combater em bairros de capital, a linha de combate das forças rebeldes ainda não atingiu Trípoli. Está bastante mais recuada.
Um repórter da televisão britânica SkyNews que acompanha a frente de combate ao lado dos rebeldes diz que as forças alcançaram esta manhã a pequena cidade de Al-Mayah, situada a cerca de trinta quilómetros de Trípoli. Numa entrevista ao comandante dos rebeldes Adel Gharyani acredita que Khadafi já não se encontra na capital líbia e que é provável que se encontre no sul do país.
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Porta-voz do Governo quer negociar com rebeldes
O porta-voz do Governo líbio, Musa Ibrahim, pediu às partes que lutam pelo controlo do poder no país para negociarem e, ao mesmo tempo, garantiu que há «milhares e milhares de soldados preparados para defender Tripoli» do avanço rebelde.
O porta-voz disse ainda que os líderes norte-americano, Barack Obama, britânico, David Cameron, e francês, Nicolas Sarkozy, são os «responsáveis morais de qualquer morte desnecessária».
Número dois de Khadafi diz ao povo para se juntar aos rebeldes
Também Abdessalem Jalloud, ex-numero dois de Khadafi que fugiu de Trípoli na passada sexta-feira, já tinha apelado à tribo dos Guedadfa para renegar o líder líbio.
Numa declaração difundida pela Al Jezeera, o antigo companheiro do coronel apelou à população para se juntar aos rebeldes num movimento de revolta contra Khadafi.
«Cabe aos habitantes de Tripoli, que são um quarto dos habitantes da Líbia, revoltarem-se massivamente», disse Jalloud à Al-Jazira.
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