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«Charlie Hebdo»: 700 mil manifestaram-se em França

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Por toda a França multiplicaram-se as manifestações de homenagem às vítimas dos atentados dos últimos três dias, em França

Cerca de 700 mil pessoas manifestaram-se este sábado por toda a França em solidariedade com os 17 mortos nos ataques terroristas desta semana, informou este sábado o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

O ministro anunciou aos jornalistas que 700 mil pessoas participaram em marchas espontâneas, na véspera de uma manifestação convocada para Paris e na qual vão participar um grande número de líderes políticos europeus, entre eles o presidente francês, François Hollande, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho. 

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As forças de segurança de França reforçaram hoje os meios policiais na capital, na véspera da manifestação de domingo, em Paris, em solidariedade com as vítimas do atentado ao jornal satírico «Charlie Hebdo», na quarta-feira, que fez 12 mortos.

Desde quarta-feira, registaram-se três incidentes violentos na capital francesa, incluindo um sequestro, que, no total, fizeram 20 mortos e começaram com o ataque ao Charlie Hebdo.

Depois de dois dias em fuga, os dois suspeitos do ataque, os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, foram mortos na sexta-feira na sequência do ataque de forças de elite francesas a uma gráfica, em Dammartin-en-Goële, nos arredores da cidade, onde se barricaram.

Na quinta-feira, foi morta uma agente da polícia municipal, a sul de Paris, tendo a polícia estabelecido «uma conexão» entre os dois "jihadistas" suspeitos do atentado ao «Charlie Hebdo» e o presumível assassino.

Na sexta-feira, ao fim da manhã, cinco pessoas foram mortas num supermercado "kosher" (judaico) do leste de Paris, numa tomada de reféns, incluindo o autor do sequestro, que foi igualmente morto durante a operação policial.

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