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NATO «de mãos atadas» no Afeganistão

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Comandante lamenta «aversão ao risco» de alguns aliados

O comandante supremo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), o general norte-americano Bantz Craddock, lamentou terça-feira a «aversão ao risco» de alguns países membros da aliança, reticentes a enviarem mais tropas para o Afeganistão, informa a Lusa.

«Penso que alguns países, parceiros ou membros, vão prometer forças para o Kosovo ou para a força de reacção rápida da NATO, em vez de fornecerem tropas para o Afeganistão. Em consequência, temos necessidades insatisfeitas no terreno», lamentou, durante uma audição no Senado.

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«Creio que existe no seio da NATO uma aversão ao risco que devemos continuar a combater», salientou, evocando reticências no envio de reforços militares, mas também as restrições a que estão sujeitas algumas tropas no Afeganistão, em matéria de mobilidade ou de tipo de missão.

«Em geral, os diferente chefes de estado-maior querem contribuir mais. Sentem que têm capacidade. Mas, politicamente, eles têm as mãos atadas», comentou. «Se acabarmos numa Aliança a duas velocidade, isso fragilizá-la-á», concluiu.

O general Craddock, que em breve será substituído à frente das forças da NATO pelo almirante norte-americano James Stavridis, deplorou nomeadamente que a Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) tenha falta de homens no Sul do Afeganistão, terreno onde ocorrem os combates mais violentos e para onde serão enviados este Verão milhares de soldados norte-americanos suplementares.

«Não temos forças suficientes actualmente, entre as forças de segurança afegãs e a ISAF, para libertar o terreno dos insurrectos e depois manter a ordem para permitir o desenvolvimento e a reconstrução», constatou o general.

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