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Venezuela: mais de nove mil pessoas mortas em 2007

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Segundo ONG, número representa aumento de 10,2 em relação a 2006

Mais de 9.500 pessoas foram assassinadas na Venezuela entre Janeiro e Setembro deste ano, incluindo 847 em Caracas, anunciou esta quarta-feira a organização não governamental «Programa Venezuelano de Educação Acção em Direitos Humanos ¿ Provea», escreve a Lusa.

Segundo aquela ONG, 9.567 pessoas foram assassinadas na Venezuela nos primeiros nove meses do ano, o que representa uma aumento de 10,2 por cento (892 vítimas) em relação ao período homólogo de 2006, em que morreram 8.675 pessoas.

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No entanto, segundo a Provea, o número total de mortos em 2007 será superior aos 12.257 registados em 2006, porque os dados não incluem os casos de «mortes por determinar» e «resistência às autoridades», nos quais «existe um número importante de homicídios difíceis de precisar».

Os dados incluem a morte de 1.153 pessoas, entre Janeiro e Setembro de 2007, por «resistência às autoridades», número superior ao de 2006, em que se registaram 1.125 mortes.

Para a Provea, o governo venezuelano deve intensificar os esforços para controlar as armas de fogo em posse de civis, que «sem ser identificadas como causa de violência, representam um factor de risco que aumenta as possibilidades de resultados letais em conflitos violentos».

Citando dados dos registos oficiais, a ONG revela que em Julho de 2006 «havia no país mais de seis milhões» de armas, o que significa, em termos estatísticos, «uma arma de fogo por cada cinco pessoas».

A Provea denunciou ainda que 97 pessoas foram «executadas» em 2007 pelos corpos policiais, referindo que em 28 casos se registou o «uso indiscriminado de força» e em 20 situações «uso excessivo de força».

Ainda segundo a ONG, 15 pessoas morreram por «tortura ou tratos ou penas cruéis, desumanos e degradantes» e cinco por «negligência».

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