O Comissário Europeu para o Desenvolvimento, Louis Michel, terminou no domingo uma visita a Havana, na qual as duas partes manifestaram vontade de melhorar as suas relações, pouco tempo depois do poder cubano ser transferido para Raul Castro.
Num comunicado conjunto, ambas as partes afirmaram querer normalizar as suas relações, mas o Governo cubano insistiu no facto de as sanções decretadas pela União Europeia (UE) em 2003 e suspensas provisoriamente em 2005 continuarem a ser o «principal obstáculo» para um entendimento total.
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Cuba: Raúl avança com reformas
Por seu lado, o chefe da missão europeia em Havana, Stefano Manservisi, referiu que «a bola não está no campo» da UE e que as partes devem avançar com passos pequenos, lembrando que o levantamento definitivo das sanções tem de ser decidido por unanimidade dos países-membros.
Louis Michel chegou a Cuba na quinta-feira e da sua agenda constaram encontros com o chefe da diplomacia cubana, Felipe Pérez Roque, o vice-presidente Carlos Lage, o presidente do Parlamento, Ricardo Alarcón, a ministro responsável pelos Investimentos Estrangeiros e a Cooperação, Marta Lomas, o ministro da Ciência e Ambiente, Fernando González e outros responsáveis cubanos.
Esta foi a primeira visita de um alto responsável da UE a Cuba depois de Fidel Castro transferir o poder para o seu irmão Raul.
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