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Rússia apoia investigação do governo sírio sobre massacre de Houla

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Segundo Damasco, o ataque que provocou a morte de mais de uma centena de civis foi uma ação organizada pelos rebeldes

A Rússia colocou-se do lado do governo sírio, manifestando o seu apoio às conclusões de uma investigação por parte de Damasco, que responsabiliza os rebeldes pelo massacre cometido em Houla.

De acordo com esta investigação por parte do regime liderado pelo presidente Bashar al-Assad, o ataque em Houla tratou-se de uma «ação bem planeada por militantes» rebeldes, com a intenção de minar os esforços de paz.

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo colocou-se ao lado destas conclusões. Em comunicado, Moscovo diz que o massacre de 108 pessoas foi o resultado de «ajuda financeira e contrabando de armas modernas para os militantes».

O Conselho para os Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) apelou a que seja levada a cabo uma investigação e condenou a Síria por este incidente.

Habitantes da aldeia de Taldou, em Houla, relataram que depois do exército sírio ter bombardeado a localidade de forma intensa no final de sexta-feira, em resposta a protestos antigovernamentais, foram enviadas milícias, que terão assassinado mais de uma centena de civis.

Os rebeldes responsabilizam o regime por estas mortes e denunciaram um novo massacre cometido por milícias ligadas ao governo em al-Buwaida al-Sharqiya, na quinta-feira, em que 13 trabalhadores de uma fábrica foram obrigados a sair de um autocarro e terão sido executados.

Em resposta à violência no país, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou à comunidade internacional que tome medidas para travá-la.

«Se a escalada de violência demonstra alguma coisa é que necessitamos urgentemente de tomar passos corajosos», disse Ki-moon num conferência de imprensa que se realizou no final de um encontro sobre ajuda à Somália.

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