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Confirmada segunda morte por Ébola na Nigéria

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O ministro da Saúde confirmou ainda a deteção de cinco novos casos em Lagos, a maior cidade da África subsariana

A Nigéria confirmou esta quarta-feira uma segunda morte devido ao vírus do Ébola e cinco novos casos da doença em Lagos, o que faz subir para sete o número de infetados na maior cidade da África subsaariana.

«A Nigéria tem agora sete casos confirmados da doença do vírus do Ébola», disse o ministro da Saúde, Onyebuchi Chukwu.

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Os que morreram foram o liberiano que trouxe o vírus para Lagos a 20 de julho e uma enfermeira que o tratou, adiantou o ministro.

«Todos os nigerianos diagnosticados com a doença foram contactos primários» de Patrick Sawyer, que trabalhou para o ministro das Finanças da Libéria e que contraiu o vírus através da sua irmã, disse Chukwu.

Sawyer viajou para a Nigéria, o mais populoso país africano, para um encontro de responsáveis da África ocidental.

Visivelmente doente quando chegou ao aeroporto internacional em Lagos, Sawyer foi transferido imediatamente para o hospital First Consultants e morreu em quarentena a 25 de julho. O hospital tem estado fechado desde então.

Os cinco doentes com ébola estão a ser tratados e em isolamento em Lagos, afirmou o ministro aos jornalistas.

Desde o início da epidemia em fevereiro, o vírus do Ébola matou perto de 900 pessoas em 1.603 casos na África ocidental, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde. Foram registados casos na Guiné-Conacri, na Libéria e na Serra Leoa.

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Entretanto, a presidente da Libéria apelou aos seus compatriotas para cumprirem três dias de jejum e oração a partir de hoje para pedir proteção divina contra a epidemia de Ébola, segundo um comunicado da presidência.

«Apelo a todos os liberianos para cumprirem três dias de jejum e oração nacionais para pedir a Deus que tenha piedade de nós, perdoe os nossos pecados e cure o nosso país, a Libéria, enquanto continuamos a luta contra o vírus Ébola», disse Ellen Johnson Sirleaf.

As jornadas de oração - das 06:00 às 18:00 - realizam-se «sob os auspícios do Conselho das Igrejas da Libéria (LCC)», precisou a presidente, de acordo com o texto divulgado na terça-feira à noite e lido na rádio e na televisão públicas.

O conselheiro religioso da presidente, o reverendo Jervis Witherspoon, membro do LCC, indicou que os três dias terminarão na sexta-feira com três horas de orações pela nação, conduzidas por um grupo de líderes religiosos a partir das 15:00, segundo o comunicado.

Eles rezarão «pelo restabelecimento espiritual, moral e físico do país, incluindo orações pela eliminação do Ébola e de outros males», na cerimónia que será transmitida em direto.

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