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Timor precisa de força policial da ONU «robusta»

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Para garantir a sua estabilidade, defendeu o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon

Timor-Leste vai continuar a necessitar de uma «robusta» presença de forças policiais das Nações Unidas e do envolvimento da comunidade internacional para garantir a sua estabilidade, defendeu o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Num relatório ao Conselho de Segurança, divulgado segunda-feira, Ban Ki-moon recomendou que não sejam feitos quaisquer «ajustamentos» ao mandato da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT). Fontes na ONU disseram que as recomendações serão analisadas pelo Conselho de Segurança no dia 19 de Agosto.

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Este é o primeiro relatório do secretário-geral da ONU sobre a situação em Timor-Leste desde as tentativas de assassinato do Presidente e primeiro-ministro timorenses, a 11 de Fevereiro.

Face a esses acontecimentos «deploráveis», Ban Ki-moon saudou a actuação «firme e racional» do primeiro-ministro, Xanana Gusmão, o facto do Parlamento ter funcionado «efectivamente como um fórum de debate em resposta aos acontecimentos», os dirigentes dos partidos por terem apelado aos seus apoiantes para permanecerem calmos e a população em geral, que «demonstrou fé na capacidade do Estado em fazer face à situação».

Saudou também o Presidente da República, José Ramos-Horta, pelo «seu empenho para com o diálogo a todos os níveis» desde que regressou da Austrália, onde recuperou dos ferimentos sofridos a 11 de Fevereiro.

Mas Ban Ki-moon teceu duras críticas à actuação das forças de segurança de Timor-Leste afirmando que durante a crise, «as bem conhecidas insuficiências das instituições de segurança em termos de padrões profissionais e respeito pelo primado da lei, que foram o essencial do mandato da UNMIT, tornaram-se mais uma vez evidentes».

O relatório faz também notar que a nível económico, e «apesar dos melhores esforços do Governo e dos seus parceiros», Timor-Leste «não conseguiu alcançar progressos significativos no combate à pobreza», sublinhando que «na economia não petrolífera» o rendimento per capita é 20 por cento mais baixo do que era em 2002, aquando da restauração da independência.

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