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GNR pode ficar em Timor após a missão da ONU

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Governo disponível para manter cooperação, mas só em 2009 tomará decisão

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, reafirmou esta terça-feira a disponibilidade para manter a cooperação portuguesa com Timor-Leste após o final da missão da ONU (2009), ao assistir à partida de 125 elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR).

Estes 125 militares do 6º contingente da GNR vão juntar-se a mais 15 que já se encontram na capital timorense há duas semanas, enquadrados nas forças das Nações Unidas, para garantir a segurança no terreno, preparar as forças policiais de Timor e fazer a protecção ao presidente do país, Ramos Horta.

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O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, deslocou-se ao aeroporto de Figo Maduro, para acompanhar os últimos preparativos da comitiva portuguesa, e reiterou «a confiança» que o governo português deposita na GNR.

«Quero aqui reiterar a confiança que o governo português deposita na Guarda Nacional Republicana, que tem elevado bem alto o nome de Portugal nestas missões no estrangeiro, não apenas em Timor, onde tem um papel definitivo mas noutras partes do mundo, designadamente agora também na Bósnia», adiantou aos jornalistas.

O ministro evidenciou a receptividade do governo para cooperar com Timor-Leste após o fim da missão que as Nações Unidas operam no país, em 2009, mesmo que noutros moldes que não o envio de militares para o terreno.

«O primeiro-ministro mostrou-se receptivo à continuação, mas naturalmente uma avaliação mais precisa terá que ser feita em Fevereiro de 2009, quando iremos ver se as Nações Unidas se mantêm [no terreno] e qual é a situação que se vive em Timor-leste para uma avaliação definitiva», sublinhou.

Rui Pereira adiantou que os 140 militares da GNR vão «continuar a assegurar missões de ordem pública, de operações especiais de desactivação de explosivos de coordenação e investigação criminal».

O porta-voz da GNR, tenente-coronel Costa Lima, adiantou à Lusa que outras das funções a desempenhar pelo contingente da GNR se prendem com a preparação da polícia timorense e protecção do presidente de Timor.

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