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Vigo: portuguesa em prisão preventiva

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Por alegadamente pertencer a uma rede de tráfico de seres humanos

As três pessoas, entre as quais uma mulher portuguesa, detidas em Vigo por alegadamente pertencerem a uma rede de tráfico de seres humanos vão aguardar julgamento em prisão preventiva, disse hoje à Lusa uma fonte policial.

Segundo a Polícia Nacional de Vigo, os três indivíduos, detidos no final da semana passada, estão ainda indiciados do crime de apoio à imigração ilegal.

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Os detidos são um homem de Vigo, 40 anos, alegado cabecilha da rede e que ficava com grande parte do dinheiro ganho pelas mulheres brasileiras, uma mulher portuguesa de 27 anos e uma brasileira de 38.

A polícia especificou que as investigações àquela rede duravam há quase um ano, após ter sido detectada na cidade a presença de mulheres brasileiras, que alegadamente se dedicavam à prostituição, algumas das quais teriam viajado para Vigo expressamente para esse fim, enquanto outras teriam sido enganadas com falsas promessas de trabalho.

As investigações policiais permitiram concluir que «algumas das mulheres exerciam a prostituição obrigadas», num apartamento da Gran Via, na cidade de Vigo, e que «eram intimidadas para não divulgarem a sua situação aos clientes e para exercerem todo o tipo de serviços sexuais».

A polícia apreendeu, no referido apartamento, vária documentação, designadamente alegados «contratos de exploração sexual».

As mulheres seriam forçadas a assinar esses «contratos», que não tinham qualquer validade legal, mas que as obrigava a assumir, perante os «patrões», o compromisso de brindar os clientes com toda uma série de serviços sexuais especificada por escrito.

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Em caso de incumprimento, as vítimas de exploração sexual pagariam uma multa.

As mulheres entravam em Espanha via Paris, Munique ou Amesterdão, munidas de falsos contratos de trabalho que lhes eram facultados pelos membros daquela rede.

A actividade do referido apartamento era publicitada nos órgãos de comunicação social, sob o nome comercial de «Harém».

Nele «trabalhavam», antes do desmantelamento da rede, sete mulheres brasileiras.

Uma outra mulher, que tinha logrado escapar da alçada da rede, denunciou o caso à polícia.

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