O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, admitiu esta quarta-feira sair do Governo se alguém conseguir provar a veracidade das acusações dirigidas contra ele nos documentos diplomáticos norte-americanos, divulgados pelo Wikileaks, noticia a agência Lusa.
A polémica em torno dos documentos diplomáticos norte-americanos continua na Turquia, onde as revelações têm merecido grande destaque na imprensa e televisão turca, e dominado a maioria dos debates políticos desde segunda-feira.
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Numa conferência de imprensa, em Ancara, Erdogan, visivelmente irritado, negou ter contas bancárias secretas na Suíça, como é referido num documento divulgado pelo site Wikileaks, e exigiu aos EUA que «tome medidas» contra os diplomatas responsáveis pelas «acusações infundadas, baseadas em rumores».
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