Espanha está disposta a aumentar de dois para cinco o número de ex-presidiários de Guantánamo que vai acolher no território nacional, adianta «El País». Espanha vai ser um dos países mais generosos a ajudar o presidente norte-americano Barack Obama a fechar as prisões ilegais em Cuba.
O ministro de Assuntos Exteriores, Miguel Ángel Moratinos, anunciou a 11 de Janeiro que Espanha ia receber dois ex-reclusos. Contudo, o enviado especial de Obama para o fecho de Guantánamo, Daniel Fried, acrescentou que Espanha vai acolher «um número significativo de detidos».
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Tratam-se de pessoas contra as quais não exista nenhum procedimento judicial aberto e que não possam ser devolvidas aos seus países de origem por razões de segurança.
A chegada dos presos a Espanha reveste-se de carácter voluntário e, ainda que gozem de liberdade, vão estar submetidos a um dispositivo de vigilância. Até agora, os países que aceitaram ex-reclusos limitaram-se ao número de um ou dois presos, sendo excepção a Irlanda e a Eslováquia, com três cada uma.
Obama não conseguiu cumprir a promessa de encerrar Guantánamo no primeiro ano na Casa Branca e não avança uma data para o encerramento, mas terá de ser feito antes que o mandato termine, em 2013.
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