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Obama diz que Guantánamo não encerrará em Janeiro

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Presidente continuar a insistir, contudo, que fecho da prisão acontecerá no próximo ano

O centro de detenção norte-americano em Guantánamo não vai encerrar em Janeiro, como estava previsto. As dúvidas já existiam sobre se haveria condições para se cumprir o prazo estabelecido pelo presidente dos EUA. Agora, foi o próprio Barack Obama a dizer que não.

Numa entrevista à Fox News, em Pequim, o chefe de Estado disse que não estava «desapontado» por falhar o prazo estabelecido para encerrar a prisão onde estão os detidos da chamada guerra ao terror, porque «sabia que isso iria ser difícil»

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Obama disse que o encerramento das instalações, muito criticadas pela opinião pública mundial, é algo «tecnicamente difícil» e assinalou que nos EUA ainda existem várias resistências. «As pessoas, penso que de forma compreensível, têm medo, depois de vários anos em que lhes foi dito que Guantánamo era crítico para manter os terroristas».

Um dos grandes problemas que o presidente enfrenta é o destino a dar aos prisioneiros que se encontram no centro instalado em Cuba, já que é contestada a sua transferência para solo norte-americano. Mas há outros problemas legais, já que muitos dos presos alegam que as confissões que fizeram foram feitas sob tortura - o que as inviabilizará em tribunais civis.

Na semana passada, foi anunciado que cinco dos detidos irão ser julgados num tribunal em Nova Iorque. Neste grupo está incluído aquele que é considerado o mentor dos ataques de 11 de Setembro de 2001, Khalid Shaikh Mohammed.

Apesar do adiamento do encerramento, Obama continua a insistir que essa será uma realidade. «Guantánamo irá ser encerrado no próximo ano», disse. «Não vou fixar uma data porque há muitas coisas que vão depender da cooperação do Congresso».

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