Depois do pânico a bordo no dia de Natal com um atentado falhado num voo para os Estado Unidos da América, os alertas voltaram a soar este domingo para o mesmo voo com a mesma rota. Uma sensação de «dejá vu» já que de novo um cidadão nigeriano provocou um alerta de emergência na descida do voo 253 que viajava de Amesterdão para Detroit.
O incidente que já foi descrito pelo FBI como «não sério» deixou o mundo em suspenso por alguns momentos com o receio de uma nova tentativa de ataque terrorista. Um falso alarme, uma vez que tudo não terá passado de um mal entendido entre passageiros, pilotos e hospedeiras nervosos com os acontecimentos dos últimos dias.
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As suspeitas começaram com as atitudes irrequietas de um passageiro que terá entrado e saído várias vezes da casa-de-banho, tendo numa das vezes permanecido por mais de uma hora no WC.
As novas regras , impostas pela Casa Branca nos voos para os EUA, implicam que os passageiros permaneçam sentados durante a última hora de voo. Ora, terá sido a recusa do acatamento dessa ordem que terá levado à confusão e ao pedido de intervenção policial, tendo por base um alerta terrorista.
O avião da companhia aérea Delta Airline, operado pela Northwest, aterrou em segurança e o suspeito foi de imediato detido. A polícia passou revista a todas as bagagens e aos passageiros para concluir que nenhum explosivo estava no voo em causa. Pouco tempo depois foi o próprio FBI a anunciar que não havia indícios de ataque terrorista, mas que irá manter o suspeito detido mais algum tempo.
O Presidente Obama foi informado do alerta terrorista e os passageiros, que ficaram no interior do avião durante mais de uma hora, foram depois autorizados a prosseguir caminho.
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