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Chávez: «Querem matar-me»

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O Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, denunciou que sectores adversários do seu governo, por instruções do «império norte-americano», estão a planear o seu assassínio para travar o regime de «socialismo do século XXI», informa a agência Lusa.

«Estiveram reunidos. O plano: matar Chávez. Eu não me vou esconder. Mas andam de novo (a dizer) há que matá-lo, há que matá-lo. Nós cuidar-nos-emos. Deus saberá, mas se chegarem a fazê-lo vão se arrepender 500 anos», disse.

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«Farão tudo o possível para que esta revolução social não funcione. Esse é o jogo deles, o seu interesse, o interesse do império, são uns apátridas, não têm moral e são os mesmos que governaram este país desde há um século», sublinhou.

«Outra informação que tive há alguns dias é que estão a procurar militares. Vamos dar um golpe (de Estado) contra Chávez (...) não há força nos quartéis para dar um golpe contra Chávez mas podemos insubordinar uns três quartéis para que haja uns mortos», disse.

Por outro lado, recordou que tem a oposição «infiltrada até à medula», por isso lança um aviso: «Acabou-se a história, agora quem manda é o povo e não voltarão a mandar na Venezuela».

Propriedade privada salvaguardada

Chávez também aproveitou para desmentir que pretenda eliminar o direito à propriedade privada no país e instou os empresários a colocarem as suas empresas à disposição das necessidades do povo e que outorguem benefícios aos seus trabalhadores:

«Senhores empresários, há 10 anos que estão a dizer que Chávez vai eliminar a propriedade privada. Isso não é assim. Já o teríamos feito. Faço um apelo para que coloquem as vossas empresas privadas ao serviço do país e dos interesses nacionais».

«Faço um apelo a que se constitua uma nova classe trabalhadora venezuelana, com valores e práticas socialistas, comprometida com o povo, consciente do seu papel na transformação socialista do país, que não se subordine ao Governo mas sim ao interesse popular e à soberania nacional».

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