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Ramos-Horta foi avisado do ataque

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Comandante da Defesa alertou forças internacionais para preparação de atentado. GNR não esteve nessa reunião. Caso está recheado de «questões intrigantes»: porque ataca Reinado «a única pessoa que o tentava salvar?» Mais atentados em preparação

O comandante das forças de Defesa de Timor-Leste, brigadeiro-general Taur Matan Ruak, alertou, há semana, os responsáveis de segurança no país, incluindo as forças internacionais, de que o presidente e primeiro-ministro poderiam ser alvos de um ataque.

«Disse há uma semana, na reunião do grupo de alto nível de segurança, que havia dois alvos fundamentais: os líderes, o presidente e primeiro-ministro, e zonas vitais do país», afirmou Taur Matan Ruak em declarações à Lusa.

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Ramos-Horta continua em coma induzido

Declarações em áudio do director clínico do Royal Darwin Hospital, onde presidente está internado

Nas primeiras declarações públicas desde o ataque de domingo (madrugada de segunda-feira em Díli), Taur Matan Ruak afirmou que tinha informações que chegaram às forças de Defesa de Timor-Leste, incluindo fornecidas por populares, que apontam para uma eventual acção do grupo de Reinado.

FRETILIN quer investigação internacional

A Fretilin vai exigir esta terça-feira no Parlamento uma investigação à actuação das forças internacionais em Timor-Leste e «exigir responsabilidades ao governo», disse à agência Lusa o secretário-geral do partido, Mari Alkatiri.

O ex-primeiro-ministro ecoou preocupações do comandante das forças armadas timorenses que também exigiu essa investigação criticando a actuação das forças internacionais no terreno.

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«Temos que percebeu o que falhou e porquê»

«Temos que perceber o que falhou e porquê. Tudo tem que ser investigado. Houve tiroteio, o Alfredo Reinado foi morto no primeiro tiroteio quando o Horta estava fora, mas depois é abatido. É ele, Ramos-Horta, que avisa por telefone que foi ferido e depois o socorro chega tarde...»

Mari Alkatiri insistiu porém que o próprio José Ramos-Horta agiu mal na forma como lidou com Reinado, continuando a apostar no diálogo e «ingerindo-se» em decisões judiciais que incluiam mandados de captura ao militar timorense.

«Intrigante»: porque ataca Reinado «a única pessoa que o estava a tentar salvar»?

O secretário-geral da Fretilin diz que essa é outra das questões «muito intrigantes» deste caso, já que Reinado ataca «a única pessoa que o estava a tentar salvar».

«Aquilo que sei é que o governo já não estava a apostar no diálogo. Quem continuava a apostar no diálogo era o presidente Ramos-Horta. Esta é a parte intrigante de toda a história: como o Alfredo ataca a única pessoa que acha que a única solução era o diálogo e não a justiça».

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Questionado sobre as motivações do ataque, Alkatiri insistiu que Alfredo Reinado foi um instrumento militar de «intenções políticas» que diz serem «internas» a Timor-Leste e «externas».

Instado a elaborar, comparou a situação actual com a de 2006, referindo que depois de Reinado ter sido «usado», em Maio, para atacar as F-FDTL em Dare, depois do ataque ao quartel em Tacitolo e à residência de Taur Matan Ruak e ao confronto entre policiais, «o resultado foi pedir a intervenção das forças internacionais».

Com as forças internacionais, o Presidente é atingido

«Desta vez com presença de forças internacionais aqui, o próprio Presidente é atingido, o primeiro-ministro sai ileso também de um ataque misterioso e imediatamente o governo e o presidente interino assinam uma carta já redigida em inglês a pedir mais forças australianas».

Mais atentados em preparação

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