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G8 reúne-se a partir de hoje com clima e fome na agenda

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União Europeia pode dar mil milhões de euros a agricultores africanos

O G8, que engloba os países mais ricos do mundo, vai reunir-se a partir desta segunda-feira na ilha de Hokaido, ao largo de Tóquio. Além dos Oito, China, Índia e 12 outros países foram convidados para participar.

Em cima da mesa, durante a cimeira, estarão questões relacionadas com a energia, como a escalada do petróleo, e com o clima, como as energias alternativas e consequente redução de gases com efeito de estufa.

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De acordo com as declarações já avançadas pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, os países reunidos no Japão vão «trabalhar para chegar a compromissos reais, não só reforçando os atingidos (na Alemanha) no ano passado mas, se possível, ir ainda mais longe com um compromisso para médio prazo».

O G8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia) deverá assim definir um objectivo de longo prazo (até 2050) visando reduzir para metade as emissões de gazes com efeito estufa.

No que se refere à sombra da fome, que cresce sobretudo nas regiões desfavorecidas do Globo, como África, Durão Barroso anunciou já que a União Europeia poderá reservar mil milhões de euros para ajudar agricultores africanos a responderem à crise mundial alimentar. Uma proposta que terá de merecer a aprovação dos 27 Estados-membros, já que esta verba estava originalmente destinada a agricultores europeus.

O presidente dos EUA, George W. Bush, que foi o primeiro líder a chegar ao Japão, disse estar «optimista» relativamente à cimeira e aos compromissos que dela podem sair em termos ambientas, mas faz depender os avanços dos países em desenvolvimento. «Sou realista ao ponto de afirmar que se a China e a Índia não partilharem as mesmas aspirações, então não vamos resolver o problema», afirmou Bush.

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Alemanha e França podem aderir a fundo climático

A Alemanha e França são apontadas como potenciais candidatas a aderir ao fundo global recentemente aprovado pelo Banco Mundial contra as alterações climáticas.

O fundo conta já com a participação dos EUA, Reino Unido e Japão e foi aprovado no início deste mês. O «Clean Technology Fund and Strategic Climate Fund» pretende ser um instrumento aberto a fundos de investimento, concebido para ajudar os países menos desenvolvidos a investir em tecnologias mais limpas.

Espera-se que a cimeira que arranca esta segunda-feira garanta 4 a 5 mil milhões de dólares para o fundo, graças às esperadas contribuições dos países presentes no encontro.

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