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Casas de transição para ex-reclusos

Financiados por fundos comunitários, acolhem as pessoas por um ano

O Ministério da Justiça criou duas «Casas de Transição» para ex-reclusos, uma medida que visa apoiar a sua reinserção social e que arranca inicialmente em Lisboa.

O projecto, que deverá ser alargado a todo o país, surge em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Associação Açor e põe em prática uma ideia defendida em 2004 por Freitas do Amaral num documento sobre a reforma do sistema prisional.

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A primeira casa começou a funcionar em Março deste ano e a segunda, que deverá abrir portas em Maio, foi hoje visitada pelo Secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Conde Rodrigues.

Em declarações à Lusa, Conde Rodrigues explicou que estas casas destinam-se a ex-reclusos cujas famílias não têm condições para os receber.

«Tem de existir uma transição, as pessoas praticam crimes mas tem de lhes ser dada uma segunda oportunidade», disse.

Os dois apartamentos, financiados por fundos comunitários, têm capacidade para acolher oito a dez pessoas que podem permanecer neste espaço por um período máximo de um ano.

Cada apartamento tem afectos dois monitores que desempenham a função de educador social.

Esta experiência segue um modelo desenvolvido em Espanha.

A apresentação das casas de transição é uma das iniciativas do no âmbito da semana da Reinserção Social que o Ministério da Justiça esta a promover até sexta-feira.

Sob o lema «Promover as pessoas, investir no futuro», esta iniciativa visa apresentar a reestruturação dos serviços de reinserção social, o balanço das respectivas áreas de intervenção, bem como divulgar projectos em curso.

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