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Face Oculta: quadro da GALP com Termo de Identidade e Residência

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António Paulo Costa indiciado por um crime de tráfico de influências

(ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO ÀS 14:30)

António Paulo Costa, quadro superior da Galp Energia, entretanto suspenso de funções, saiu esta tarde do Juízo de Instrução Criminal de Aveiro com Termo de Identidade e Residência.

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A informação foi adiantada pelo seu advogado Carlos Pinto de Abreu, acrescentando que o interrogatório decorreu de forma «correcta, rigorosa e exaustiva».

De acordo com informações recolhidas pelo tvi24.pt, o juiz considerou haver matéria para indiciar o arguido apenas por um crime de tráfico de influências.

Manuel Godinho continua em prisão preventiva

O arguido chegou pelas nove da manhã, acompanhado pelo seu advogado Carlos Pinto de Abreu, e saiu pelas 13:30.

António Paulo Costa era tido como uma pessoa com capacidade de decisão ou de influenciar o decisor, bem como com acesso a informação privilegiada.

De acordo com a investigação, o arguido conheceu o empresário de Ovar durante um almoço, realizado a 27 de Maio último, no Hotel Altis, em Lisboa, altura em que terá aceite a solicitação de Manuel José Godinho, para, a troco de contrapartidas patrimoniais e/ou não patrimoniais, diligenciar pela adjudicação de trabalhos na área da recolha, transporte e eliminação de resíduos na Galp.

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O quadro da Galp terá exigido, então, tal como Paiva Nunes, administrador da EDP Imobiliária, que também esteve presente no mesmo almoço, um automóvel de alta cilindrada de valor não inferior a 50 mil euros.

No dia seguinte, e de acordo com os autos de investigação, Armando Vara contactou telefonicamente o empresário de Ovar para indagar sobre a forma como tinha decorrido o encontro com Paiva Nunes e António Paulo Costa.

Ainda segundo a investigação, o quadro superior da GALP recebeu um Mercedes-Benz, modelo CL 65 AMG, na residência de Manuel Godinho, em Ovar, a 17 de Junho último.

Face Oculta: PGR arquiva escutas de Sócrates

Entretanto, o advogado de Armando Vara encontra-se no Juízo de Instrução Criminal de Aveiro a consultar os indícios que a investigação recolheu contra o antigo ministro.

Tiago Rodrigues Bastos referiu ao tvi24.pt que esteve a ler as escutas telefónicas que envolvem o seu cliente.

O advogado não teve, no entanto, acesso às polémicas intercepções envolvendo o primeiro-ministro, José Sócrates.

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