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Maré negra: BP tenta pôr tubo para sugar petróleo

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Até agora, falharam todas as tentativas para selar o furo por onde está a ser expelido o crude

Peritos da British Petroleum (BP) esperam conseguir, esta noite, colocar um tubo que irá sugar grande parte do petróleo que está ser derramado, há semanas, no mar, depois da explosão e afundamento de uma plataforma no Golfo do México.

Os técnicos ao serviço da companhia petrolífera trabalham desde sexta-feira para conseguir colocar o tubo, de 1,6 quilómetros de cumprimento, em águas profundas. Para isso, usam robots submarinos, com o intuito de sugar o crude para um tanque à superfície, já que até agora falharam as tentativas de selar o furo.

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Doug Suttles, director de operações da BP, explicou que os técnicos tiveram de fazer reajustes na ligação do tubo ao tanque, mas estão agora a trabalhar de novo na sua colocação até ao furo de onde jorra o petróleo.

Noutra frente para travar a catástrofe ecológica, a BP começou a colocar dispersantes químicos debaixo de água, um procedimento novo até agora e cujos efeitos não se conhecem. «É um método que teremos de analisar e monitorizar», reconheceu uma oficial da Guarda Costeira, Mary Landry, citado pela Lusa.

Centenas de milhares de litros de crude estão a ser derramados todos os dias no Golfo do México desde que aconteceu o acidente, a 20 de Abril, na plataforma Deepwater Horizon, propriedade da companhia Transocean, que estava a operar a estrutura para a BP.

O secretário do Interior norte-americano, Ken Salazar, anunciou, também hoje, que membros do Governo, ao mais alto nível, vão reunir-se ainda durante o fim-de-semana para analisarem e encontrarem uma solução para o problema.

O Governo dos Estados Unidos pressionou, entretanto, a BP, numa carta dirigida à administração, para que assuma o custo económico do derrame e não reclame compensações de fundos estatais. A BP já disse que assume, como parte responsável, os custos de indemnizações, mesmo que estas vão além do limite dos 75 milhões de dólares estabelecidos pela lei, mas o Executivo de Washington quer que a empresa seja mais explícita e diga se se responsabiliza por compensar qualquer indivíduo ou entidade prejudicada.

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