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Magalhães: Lino diz que operadores pagaram 931 milhões

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Números contraditórios dão polémica. Ex-ministro garante 582 milhões foram assumidos pela TMN, 274 milhões pela Optimus, 125 milhões pela Vodafone

A confusão é grande e há números contraditórios, mas para Mário Lino não há qualquer dúvida e se os outros montantes estão errados. Para o ex-ministro das Comunicações, os operadores móveis - envolvidos no programa e.escola e licenças para redes de telemóvel de terceira geração - assumiram um compromisso no valor total de 931 milhões de euros.

Dos 931 milhões, Mário Lino adiantou que 582 milhões foram da TMN, 274 milhões da Optimus e 125 milhões da Vodafone. «Não se tratava de dar dinheiro ao Estado, mas de aplicar verbas no desenvolvimento da Sociedade de Informação», sublinhou o ex-ministro, na comissão de inquérito para apurar os negócios em torno do Magalhães.

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Em relação ao facto deste montante ser contraditório aos 1,3 mil milhoes que o próprio Governo tinha mencionado na altura do lançamento do programa e aos números apresentados ontem pelo presidente da Fundação das Comunicação Móveis, que gere o e.escolas, também ouvido no Parlamento, tem a ver com o facto da Oniway ter pedido para sair da terceira geração móvel (exigência dos computadores do e.escolas).

Já quanto às críticas sobre a escolha imediata, sem concurso público, de fornecedores de software e hardware como a Intel e a Microsoft, o responsável respondeu aos deputados que não foram feitos quaisquer acordos «a priori» e que o objectivo foi melhorar as condições do programa.

Nem assim a oposição ficou satisfeita. O CDS, diz Hélder Amaral, continua a dizer que as escolhas dos fornecedores mostra que «o caminho está cheio de dúvidas». O PCP, pela voz do deputado Bruno Dias, continua a reclamar da falta de transparência nas contas da Fundação e que são aguardadas há vários meses. Ainda o deputado Jorge Costa, mantém-se fiel à ideia de que «a Fundação teve génese no Governo».

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