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Mercados estão longe de alcançar confiança e estabilidade

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Índices bolsistas recuam com frequência

Os mercados continuam a denotar uma volatilidade elevada e parecem ainda longe de alcançar níveis de confiança que permitam encontrar tendências de subida mais sustentadas, mesmo depois de 25 sessões consecutivas de recuos nas taxas de referência do mercado monetário (Euribor) e cortes nas taxas directoras dos bancos centrais, de acordo com o comentário elaborado pela IG Markets, líder global em CFD¿s.

O mercado continua a descontar dados macroeconómicos que apontam no sentido da recessão. Resta saber que tipo de recessão poderá ocorrer, se moderada ou mais prolongada, sendo certo que algumas das principais economias já se encontram em recessão técnica.

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Após as fortes subidas verificadas no período anterior à eleição de Barak Obama, os principais Índices Bolsistas voltaram a recuar, antecipando as perspectivas macroeconómicas para 2009, em consequência da instabilidade vivida no sector financeiro.

O S&P 500 quebrou o primeiro suporte entre 865-839, enquanto o Dow Jones Industrial Average teve um comportamento relativamente menos negativo, ao recuperar ligeiramente, depois de furar o nível de suporte entre 8200 e 7882.

Preço do petróleo é indicador de pessimismo

Um forte indicador de pessimismo é a contínua queda do preço do petróleo (Brent), a negociar em valores inimagináveis há alguns meses atrás, chegando a cotar perto dos 50 Dólares por barril.

São esperados mais cortes nas taxas de juro da Europa, possibilidade já deixada em aberto na ultima reunião do Banco Central Europeu, depois de ter anunciado a redução da taxa de referência em 50 pontos base, descida necessária, mas a revelar-se claramente insuficiente, já que as taxas Euribor permanecem bastante acima da taxa directora. O próprio mercado está a antecipar uma descida expressiva para fazer face à fraca performance económica a nível Europeu, facto espelhado nos recentes dados que confirmaram a recessão técnica na Alemanha, sem dúvida um tónico extra para o corte de taxas.

Especialmente na Zona Euro continua a existir margem para utilizar a politica monetária como estimulo à economia real.

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