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Lucros da Impresa crescem 10% para 18 milhões em 2007

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(Notícia actualizada)

Os lucros da Impresa cresceram 9,9 por cento para os 18,1 milhões de euros em 2007.

O grupo dirigido por Pinto Balsemão registou também um crescimento de 9,7% nas receitas consolidadas, ascendendo estas a 280,1 milhões de euros. Os principais contributos foram o aumento de 3,5% das receitas publicitárias, a subida de 5,3% das receitas de subscrições dos canais, o crescimento de 162,5% das receitas de multimédia e de 146% das receitas da área audiovisual, mas também o aumento de 38,6% do merchandising e 176,4% nas outras receitas.

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Já a venda de produtos associados desceu 29,4% e as receitas com a venda de publicações caíram 10,2%, acrescentam em comunicado.

O EBITDA subiu 14,4% para 46,2 milhões de euros, enquanto a margem de EBITDA consolidada atingiu 16,5%.

Custos operacionais sobem 11%

Por sua vez, os custos operacionais subiram 11,1%, um aumento que se ficou a dever, essencialmente, «ao alargamento do perímetro de consolidação e ao crescimento das novas áreas (multimédia e merchandising)», referem.

Registou-se ainda um aumento dos custos de reestruturação que atingiram 2,2 milhões de euros, mais 23,5% do que em 2006. Houve também um incremento dos custos não recorrentes, incluindo uma provisão para perda de imparidade no montante de 43 mil euros.

Com as aquisições e a expansão dos actuais negócios, cresceu o número de trabalhadores do Grupo: 1.453 no final do ano, mais 6,8% do que no ano anterior.

10 milhões para a Impresa Digital e Sic

A Impresa lembra que o ano de 2007 foi marcado por várias aquisições, nomeadamente as participações de 51% na InfoPortugal, 90% na Dialectus, 30% na TDN, 51% na Netjovens e 51% na Dirnet, o que implicou um investimento de 5,3 milhões de euros. Por outro lado, a expansão dos vários negócios implicou um plano de investimentos de 10,1 milhões, concentrado na Impresa Digital e na SIC.

«Apesar do esforço financeiro efectuado para realizar as várias aquisições e investimentos, houve uma redução substancial do passivo remunerado. O cash-flow gerado pelo Grupo, conjugado com o encaixe financeiro de 6,5 milhões de euros resultante da venda de um activo imobiliário, permitiu a redução da divida líquida em 26,7 milhões de euros, para 182,1 milhões», concluem.

Na bolsa em Lisboa, as acções da Impresa fecharam a valorizar 4,55 por cento para 1,61 euros.

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