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Ultraleve: pop colorida para combater tempos cinzentos

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Nuno Figueiredo (Virgem Suta) e Bruno Vasconcelos (Os Pinto Ferreira) juntaram-se para criar disco «bem-disposto» e «otimista»

Foi há um ano que Nuno Figueiredo e Bruno Vasconcelos decidiram explorar novos caminhos fora dos universos das suas bandas - os Virgem Suta e Os Pinto Ferreira. Bruno tinha participado em vários concertos dos Virgem Suta, e na estrada as conversas com Nuno acabaram inevitavelmente por ir parar à música.

«Percebemos que tínhamos gostos comuns e que ambos tínhamos o gosto de experimentar música pop cheia de sintetizadores a puxar por outros universos que não faziam parte de nenhuma das bandas que nós temos», contou Nuno Figueiredo em entrevista ao tvi24.pt.

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E o que inicialmente começou como «só uma ideia» materializou-se em canções, num disco, numa nova banda.

«Aquilo começou a soar bem e de acordo com aquilo que tínhamos planeado, que tínhamos em mente. Começámos a juntar canções e, quando demos por nós, tínhamos ali criado uma entidade que já tinha uma coluna vertebral diferente dos projetos que ambos tínhamos. Por isso, achámos que fazia sentido este ser um outro projeto, uma outra banda», recordou Nuno.

Pop colorida para ver o copo meio-cheio

Ultraleve foi o nome escolhido para a nova banda, onde as canções pop são a receita ideal para colorir os tempos mais cinzentos que o país atravessa.

«A ideia dos Ultraleve era mesmo essa: fazermos um disco que fosse bem-disposto. Apesar dos temas poderem ser ambíguos - em alguns casos podiam até ser abordados de uma forma mais pesada, mais dura -, a ideia era sempre dar o lado positivo da coisa. Ver o copo meio-cheio e não meio-vazio», explicou Nuno.

Um otimismo deliberado, defendido também por Bruno Vasconcelos: «Não podemos levar as coisas demasiado a sério. É preciso mesmo pensarmos que nós estamos cá [no mundo] para chegarmos ao fim e termos tido uma boa viagem».

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«Para nós soou-nos bem ouvir isto neste universo, e neste tempo e neste momento, de ver a vida desta forma [positiva]. E acreditamos que mais pessoas vão gostar. Agora passamos a bola para o lado de lá e vamos ver o que dá», acrescentou Nuno Figueiredo.

E quem é «A Chata»?

Mesmo antes de o disco ter chegado às lojas, houve uma canção que rapidamente se espalhou pela Internet e pelas rádios. Mas afinal quem é «A Chata» que os Ultraleve cantam?

«Podem ser várias pessoas», esclareceu Nuno. «"A Chata" é um postal, como quase todas as outras canções do disco, retrata alguém ou um determinado universo, são completamente comuns a todos nós. São portugueses, são do nosso quotidiano. E ["A Chata"] pode ser qualquer pessoa, pode ser "o chato" até.»

Nuno e Bruno, que também se assumem como «chatos», asseguram que 2013 será suficientemente grande para os três projetos - Virgem Suta (que continuam a dar concertos e participam no festival Marés Vivas, em Gaia, em julho), Os Pinto Ferreira (que preparam o segundo disco de estúdio), e os Ultraleve.

A dupla já iniciou os espetáculos de apresentação do disco de estreia e tem também presença assegurada no MEO Marés Vivas, festival que será colorido com canções como «Cabeça no Ar», «A Chata» e «A Vida Voltou».

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