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Shakira: pop, rock, ritmos latinos e muito jogo de anca em Lisboa (fotos)

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Cantora colombiana recordou os seus maiores êxitos e apresentou novos temas no Pavilhão Atlântico

É dona de uma voz peculiar, tem uma aptidão especial para os ritmos latinos, e seduz como ninguém com os seus jogos de anca. Pela descrição, facilmente se percebe que falamos de Shakira, a bela colombiana que este domingo actuou perante um Pavilhão Atlântico lotado.

A festa começou com a portuguesa Ana Free no palco e uma plateia, já bem composta, a postos para receber a anfitriã da noite, que entraria em cena pelas 21h50. Entoando um tema bem antigo, «Pienso En Ti», a cantora surgiu entre o público com um longo vestido rosa-choque. Mas, num ápice, resumiu a sua indumentária a um top dourado e umas calças pretas justas, que exibiam na perfeição as suas tão cobiçadas curvas.

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«O meu único desejo para esta noite é que se divirtam, que dancem! Eu estou aqui para satisfazer-vos. Aproveitem que esta noite sou toda vossa», disse Shakira, antes de se lançar ao grande êxito que a deu a conhecer ao mundo: o enérgico «Whenever, Wherever». Pelo meio, houve ainda tempo para levar quatro fãs ao palco e ensinar-lhes um pouco do seu jogo de anca.

Ao longo do concerto, a cantora mudou de estilo musical quase tantas vezes como mudou de roupa. Já com um top prateado e uma saia em tons quentes, trouxe uma versão alternativa de «Nothing Else Matters», dos Metallica, deixando a descoberto a sua alma roqueira.

Em pé, deitada ou de gatas, Shakira fez questão de não parar de dançar. Já o público fazia os possíveis por conseguir acompanhá-la, mesmo quando os movimentos pareciam difíceis de imitar. Mulheres, homens e, sobretudo, crianças - ninguém queria ficar de fora.

Fotos:

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Desta vez, de harmónica na mão e repleta de alma cigana, Shakira apresentou «Gipsy», para logo depois levar a plateia ao rubro com os seus movimentos sensuais ao som do provocador «La Tortura».

É certo que o propósito desta noite era apresentar «Sale El Sol», o último álbum da cantora, mas ninguém parecia importar-se de recordar grandes sucessos, como a balada romântica «Underneath Your Clothes», que proporcionou o momento mais intimista do espectáculo.

Já numa versão mais reggaeton, Shakira surgiu com o novíssimo «Gordita», que interpreta com a banda porto-riquenha Calle 13.

«Este ano senti-me diferente. É como se o sol estivesse a brilhar mais do que nunca. Todos nós passamos por momentos difíceis, mas estou certa de que dentro de todos nós existe um sol que não se apaga», disse a cantora, tendo como pano de fundo uma máscara branca gigante na qual eram projectadas luzes e imagens. Foi então que começou a cantar «Sale El Sol», rasgando, de seguida, o top prateado que envergava e ficando apenas de biquíni, como se estivesse a libertar o sol que há em si.

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Já na recta final, chegou «Las De La Intuición», que precedeu o ritmo latino de «Loca», a electrónica arrojada de «She Wolf» (em que a cantora convidou o público a uivar com ela) e as influências orientais de «Ojos Así».

Para o encore, Shakira regressou com um longo vestido azul e presenteou o público com «Antes de Las Seis». Mas o melhor estava reservado para o fim: «Hips Don`t Lie» e «Waka Waka (This Time for Africa)». O tema oficial do Mundial de futebol deste ano não só foi um dos mais aguardados do concerto, como também teve direito a uma chuva de confetti e a uma plateia com vontade de mostrar que conhece bem a coreografia.

E assim terminou, ao fim de quase duas horas, a segunda passagem da cantora por Portugal este ano, depois da actuação no Rock in Rio-Lisboa. E terminou da melhor forma, com o público a responder com a mesma simpatia e entrega com que Shakira conduziu todo o espectáculo.

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