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Empresários e gestores defendem descida generalizada do IRC

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Quase 70 por cento dos empresários e gestores defendem uma descida generalizada do IRC no próximo Orçamento de Estado.

De acordo com o barómetro mensal de opinião promovido pela Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) junto dos seus associados, 66% dos inquiridos defende a referida descida do IRC, «ampliando assim os efeitos da recente medida do Governo que impôs uma diminuição deste imposto nas empresas do interior do País».

Mais de metade dos empresários e gestores (58%) consideram também que, a avaliar pelos últimos dados da execução orçamental, o esforço realizado pelo Governo na contenção das contas públicas «não tem resultados assinaláveis, pois a carga fiscal aumentou» mas o «monstro» da despesa pública permanece, revela o mesmo estudo.

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Sublinhe-se ainda que 34% dos inquiridos consideram, contudo, que o empenho governamental nesta matéria é positivo, mas ainda aquém do desejável.

Sobre as recentes declarações de Alan Greenspan, antigo presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos da América, que prevê 50% de possibilidades de haver uma recessão nos EUA, 70% dos empresários e gestores revelam-se preocupados, embora 67% acreditem que Portugal será pouco afectado pela actual crise de mercados financeiros.

Contudo, mais de metade dos inquiridos (62%) receberam com preocupação a notícia do encerramento de um fundo de investimento por parte do BPI em consequência da crise internacional.

Relativamente à situação vivida nos mercados internacionais em resultado da subida do euro face ao dólar, 49% dos participantes neste barómetro acredita que esta conjuntura irá afectar muito as exportações portugueses contra 45% que defende que o impacto da valorização do euro será pouco significativo.

Para a maioria dos empresários e gestores cristãos (57%), a taxa de juro do Banco Central Europeu (BCE) deve manter-se nos actuais 4%.

Registe-se que nenhum dos participantes neste inquérito é da opinião que a taxa directora deve subir e 38% acredita que deve descer.

«O estado de espírito ou o índice de confiança em relação ao País sofreu uma alteração com 39% dos inquiridos a assumir-se moderadamente pessimista contra os 30% do mês passado, sendo que os moderadamente optimistas também desceram dos 33% para os 20%», conclui a ACEGE.

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