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Manuela Ferreira Leite considera que o Governo não devia ter cortado tanto nos apoios sociais, como abonos de família e pensões, como cortou, pois acabou por gastar esse dinheiro para ajudar quem ficou na pobreza, em forma de “esmola”, como são exemplo a abertura de 700 cantinas sociais em todo o país. No seu comentário semanal, no programa “Política Mesmo” da TVI24, a ex-presidente do PSD disse que teria sido preferível “dar o dinheiro às pessoas” do que “gastar o mesmo dinheiro para lhes dar de comer”. “Eu muitas vezes disse, e reafirmo agora, que quando se cortavam pensões, salários, quando se retiravam abonos de família, e tantos elementos que faziam parte dos rendimentos das pessoas, a consequência foi a abertura em massa de cantinas sociais. Lembro-me que havia umas dezenas delas e o ministro da Segurança Social anunciava que iam construir 700 cantinas sociais. Esses dinheiros eram públicos, (…) isso é despesa pública", disse.
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como propõe o Partido Socialistasocialmente muito deprimente"Estamos a dar um espaço ao PS que não o estamos a ocupar"“daqui a três ou quatro anos”“Na altura eu referia que preferia dar o dinheiro às pessoas, não lhes ter cortado nos subsídios e elas decidiam o que fazer com o seu dinheiro, do que retirar-lhe o dinheiro e decidir dar-lhes de comer. Gastar o mesmo dinheiro para lhes dar comer".
“Estamos a dar um espaço ao Partido Socialista que não estamos a ocupar. Porque é evidente que ninguém vai aceitar, ou poucos aceitarão, que depois de tantos sacrifícios, de tantos aspetos negativos que houve para as pessoas, [que não exista] nenhuma saída que não seja daqui a três ou quatro anos".
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