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Desemprego: alargamento do subsídio custa 340 milhões

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Medida deve ser aprovada, insiste líder do Bloco de Esquerda

O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, considerou esta quinta-feira que o alargamento do subsídio de desemprego deve ser aprovado, mesmo que custe mais 340 milhões de euros ao Orçamento de Estado.

«Há 600 mil desempregados em 2010, dos quais uma parte muito importante já não tem ou já perdeu o subsídio de desemprego. Nós queremos emprego, mas não havendo, tem que haver o apoio social em função do que as pessoas descontaram para si próprias e para a Segurança Social», disse aos jornalistas o líder do BE, após uma visita ao Centro de Emprego da Amadora, refere a Lusa.

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«Não aceitamos que Governo e Orçamento virem as costas»

O Parlamento discute sexta-feira um diploma do Bloco de Esquerda que defende o alargamento dos critérios de subsídio de desemprego, uma proposta que o Governo rejeita, alegando que implica custos incomportáveis, estimados em 340 milhões de euros.

«São 300 milhões de euros que os trabalhadores descontaram e que lhes devem ser devolvidos. O Governo gastou já quatro mil milhões de euros no BPN, dez anos do subsídio de desemprego de 300 mil pessoas e não pode ter o descaramento de nos dizer que não há dinheiro», considerou.

Francisco Louçã considerou que se trata de «uma questão de responsabilidade e de seriedade», pois «se alguns candidatos se atreveram a dizer na campanha eleitoral que a prioridade é o desemprego não podem virar as costas aos desempregados».

«Nós não aceitamos que o Governo e o orçamento de estado virem as costas aos desempregados. Bem sei que o Governo está desesperado para evitar que esta medida seja feita e prefere negociar com o CDS-PP a demagogia eleitoral e a manutenção de uma economia de especulação e de desemprego», adiantou.

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