Paulo Pitta e Cunha, o pai dos códigos dos impostos sobre o rendimento, foi um dos contribuintes apanhados nas malhas dos automatismos do Fisco, refere o «Jornal de Negócios».
O reputado fiscalista viu-se envolvido num complicado enredo em que foi «tratado como um presumível criminoso» por causa de uma dívida de IRS que não lhe chegou a ser notificada.
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Depois de expor o caso ao novo titular da pasta dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, através de uma carta onde detalha todos os «alçapões sucessivos» que lhe estenderam pelo caminho, viu a saga chegar ao fim.
O caso remonta a Novembro de 2007, quando o fiscalista ficou a saber da existência de uma dívida de IRS, no valor de 11.667,25 euros, já em fase de citação para a execução fiscal.
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