Segundo um estudo de opinião elaborado pela Eurosondagem, citado pelo «Diário de Notícias», 77,8 por cento dos portugueses acha que pura e simplesmente não se deveria descontar nada sobre o ordenado que aufere mensalmente. Ou seja, dito por outras palavras, o IRS deveria ser extinto.
Mas quando perguntados sobre quais as áreas que deveriam pagar mais ou menos impostos, tendo em linha de conta «os valores éticos, morais e culturais da sociedade portuguesa e mantendo o Estado o nível de receitas necessário ao seu correcto funcionamento», os portugueses não abrandam. Numa escala de 1 a 6, são 83,1% os que defendem que se deve pagar menos impostos sobre o trabalho. Nos grupos 4, 5 e 6 (deve-se pagar mais impostos) estão apenas 2,1% dos inquiridos.
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Diz ainda o «DN» que, os portugueses acham igualmente que não se deve pagar impostos sobre o consumo (70,6%), a habitação (70,1%) e sobre o investimento (63,3%). Dinheiro nos cofres do Estado só o que advenha da taxação de «vícios» (álcool, jogo e tabaco), posição defendida por 61,7%. Mais do que isso só o número dos que sustentam o pagamento de impostos pela emissão de «poluição», os quais ascendem a 68,6%. A questão da «poluição» é a única que atinge o grau máximo-o tal 6-da pergunta sobre que áreas devem pagar mais impostos, já que mesmo o item «vícios» não passa do 5.
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