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Ministério Público está a investigar casos semelhantes ao BPN

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O Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, garantiu esta quarta-feira que não será criada nenhuma equipa especial para investigar o caso BPN e admitiu que há casos semelhantes ou iguais a ser investigados pelo Ministério Público.

«Não vou criar nenhuma equipa especial (para investigar o caso BPN). A Procuradoria-Geral da República, todas as comunicações de eventuais ilícitos manda investigar, foi o que aconteceu nesse caso, como noutros casos. Há casos semelhantes e exactamente iguais a ser investigados pelo MP», admitiu Pinto Monteiro, citado pela agência «Lusa».

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«É para casos desses que eu peço que o segredo de justiça se prolongue quando for necessário», acrescentou o Procurador-Geral da República à margem de uma conferência sobre o papel do Estado na vida das crianças sem família, que esta quarta-feira decorreu na sede da organização Pró Dignitate, em Lisboa.

Sobre a investigação que já decorria ao Banco Português de Negócios (BPN) no âmbito da operação Furacão, Pinto Monteiro disse que esta tenta apurar um tipo de ilícitos «muito diferente», daqueles que vieram agora a público.

«A operação Furacão está a investigar 300 ou 400 sociedades e bancos. O tipo de ilícitos será muito diferente. Pelo menos, os ilícitos participados, não sei que ilícitos vão ser apurados. Nem sei se vão ser apurados ilícitos», disse.

BPN é questão sensível

Pinto Monteiro não adiantou qualquer data para o final da investigação ao BPN.

O Procurador-Geral evitou também pronunciar-se sobre datas, afirmando que o caso «começou há pouco tempo, não posso estar a dizer o que acontece daqui a uns meses».

Pinto Monteirp considerou a investigação ao BPN «uma questão extremamente sensível» e afirmou que «todo o crime económico é um crime extremamente difícil de investigar», sobretudo se precisar da cooperação de outros países.

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