O PSD não tem dúvidas sobre o que deve fazer o Governo para combater o futuro negro que se avizinha, segundo as previsões da Comissão Europeia, conhecidas esta segunda-feira.
Para António Borges, com estas estimativas que traçam um cenário pessimista para a economia portuguesa, «vai ser preciso reorientar a política económica, pôr as empresas a funcionar de forma diferente, torná-las mais competitivas e dar-lhes outra capacidade de sobrevivência».
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Em declarações à TVI24, o social-democrata não esconde temer o pior: «Sem outra política económica não há grande esperança».
Veja aqui a reacção dos partidos às previsões de Bruxelas
Para o CDS-PP, «estes números demonstram o que vemos todos os dias, com empresas a fechar portas».
Por isso, Pedro Mota Soares traça o caminho a seguir para contrariar as previsões europeias que dão conta de uma taxa de desemprego que ultrapassa os 9%.
«É preciso estimular as Pequenas e Médias Empresas» (PME), insiste o democrata-cristão, que fala ainda na necessidade de «criar uma almofada social».
«Vamos ter mais de meio milhão de desempregados em Portugal», garante Mota Soares. E «é preciso estarmos preparados para esta realidade».
O CDS-PP assevera ainda da necessidade de corrigir o Orçamento de Estado, hipótese descartada para já pelo ministro das Finanças. «Há um conjunto de dados que têm sido sistematicamente alterados pela realidade».
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Também José Lourenço, do PCP, em reacções às estimativas de Bruxelas, aponta para uma «recessão profunda e duradoura».
Veja a reacção do ministro das Finanças
«A recessão confirma-se em 2009» e, segundo estas previsões, «também em 2010. A nossa economia vai sofrer a reacção mais profunda e duradoura que há memória».
Para o deputado comunista, esta recessão vai ainda conduzir para a subida do nível de desempregados, que, segundo as contas do parlamentar, irá ultrapassar os 600 mil desempregados para 2009 e 2010.
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