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O ministro com tendência para «gaffes»

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Gesto inapropriado no Parlamento levou à demissão de Manuel Pinho

Manuel Pinho foi alvo de críticas cerradas devido a «gaffes», como anunciar o fim da crise em 2006 e dizer na China que a mão-de-obra em Portugal era barata, acabando por demitir-se esta quinta-feira no meio de uma polémica que envolveu um gesto inapropriado dirigido ao PCP, em pleno debate do Estado da Nação, no Parlamento.

Veja os «melhores momentos» de Pinho

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Em Outubro de 2006, o até hoje ministro da Economia, Manuel Pinho, anunciava «o fim da crise» em Portugal. Falando em Aveiro, o então ministro da Economia disse então aos jornalistas que «a crise acabou» e que se vivia um «ponto de viragem» na economia, porque já não se falava «em recessão e em investimento zero».

Em 2007, foi o programa promocional «Allgarve» apresentado com o intuito de promover o turismo algarvio, que suscitou várias críticas no seio da política interna.

No mesmo ano, o ministro, que acompanha o primeiro-ministro numa visita à China, apelou ao investimento chinês em Portugal argumentando que os custos salariais são inferiores à média da União Europeia (UE) e têm uma menor pressão de aumento do que nos países do alargamento Os partidos da oposição criticaram a argumentação, considerando o PSD que as declarações tinham «carácter terceiro-mundista», a esquerda acusou o Governo de ter uma «modelo de desenvolvimento baseado nos baixos salários, mas a prática tem-no confirmado».

Mais recentemente, o ministro da Economia de José Sócrates entrou numa polémica envolvendo Paulo Rangel, cabeça-de-lista do PSD às eleições europeias, e Basílio Horta, dizendo que Paulo Rangel tinha «de comer muita papa Maizena para chegar aos calcanhares do Dr. Basílio Horta».

Com esta demissão, contabilizam-se seis alterações de ministros desde a tomada de posse do Governo. O ministro, que fez do sector das energias renováveis a sua grande aposta, apresentou demissão quatro anos depois de ter assumido a pasta da Economia e da Inovação, depois de ter colocado os dedos na cabeça em jeito de chifres.

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