O vice-presidente do PSD, Aguiar Branco, acusou esta terça-feira o ministro Santos Silva de «tentar instrumentalizar o Presidente da República», no caso da demissão do assessor principal de Cavaco Silva, «convencido que pode iludir os portugueses à boca das urnas para tentar passar uma esponja sobre os últimos quatro anos».
Demissão de assessor «não prejudica em nada»
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Numa das mais animadas arruadas desta campanha, pelo centro de Guimarães, coube ao deputado social-democrata reagir aos comentários do Partido Socialista sobre a saída de Fernando Lima do Palácio de Belém.
«O doutor Santos Silva é que ontem, em nome do PS, veio instrumentalizar esta situação. Ele é que veio manipular este caso em benefício do PS», disse o deputado.
Assis acusa PSD de «inventar factos» para suportar «asfixia democrática»
«O PS é que está a tentar instrumentalizar o Presidente da República. Nós somos diferentes», acrescentou, garantindo que «toda estratégia do PSD foi sempre feita à margem do Presidente da República, nem podia ser de outra maneira».
«Acho que tinha sido escusado dar esta ajudinha ao PS»
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Para Aguiar Branco, a atitude do PS é «uma tentativa desesperada de passar uma esponja» nos últimos anos. Mas «não vai conseguir». «Os portugueses não têm memória curta», garantindo que o PSD vai continuar «na mesma linha», voltando à carga sobre o tema da «asfixia democrática», repetindo os exemplos que têm sido apontados durante esta campanha.
Pacheco Pereira: «Mais valia agora que Cavaco dissesse tudo»
Aguiar Branco juntou ao rol de «pressões sobre jornalistas», outros casos que fizeram notícia, como o de «Charrua», «destituído por dar opinião» e ainda a entrada de agentes policiais em sedes de sindicatos em véspera de eleições.
«É um clima insustentável, o que se vive na sociedade portuguesa e que esperamos que termine no próximo domingo».
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