O ministro da Defesa Nacional afirmou, nesta terça-feira, que as Forças Armadas são um exemplo para o país porque «não falham no momento certo».
«Tenho de realçar o êxito desta operação. Num país em que infelizmente há algumas falhas, as Forças Armadas deram um testemunho de que não falham no momento certo», assinalou Aguiar Branco, durante a cerimónia que assinalou o final de uma missão portuguesa na Islândia.
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Perante os militares que participaram na missão de policiamento aéreo que decorreu entre 7 de agosto e 17 de setembro, o ministro da Defesa Nacional - que não falou aos jornalistas no final da cerimónia - aproveitou a ocasião para acentuar «a importância das intervenções das Forças Nacionais Destacadas» face «à multiplicidade das ameaças que hoje existem», mas que «muitas vezes não é entendida como prioritária».
O governante defendeu que estas participações são essenciais «na afirmação da política externa» portuguesa e «aumentam a autoestima em momentos difíceis como este que o país atravessa».
Antes, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas informou o ministro de que existe um sentimento anti-Nato na Islândia.
«Há que relevar a atitude do destacamento português entre as pessoas [islandeses], quando há um sentimento anti-NATO na Islândia» que é «típico dos países do norte da Europa», sustentou o general Luís Araújo, na Base Aérea de Monte Real.
A Missão Iceland Air Policing 2012, na qual esteve empenhado um destacamento da Força Aérea, constituído por seis caças F-16, apoiados por 140 militares, procurou assegurar a salvaguarda da defesa aérea da Islândia, no quadro das obrigações do país, assumidas em 2011, no seio da NATO.
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