O líder parlamentar do PSD reiterou esta sexta-feira que a situação interna do PSD deve ser debatida após a discussão do Orçamento de Estado, afirmando que este diploma é a sua «preocupação» actual e deve ser a prioridade dos sociais-democratas.
«Havendo cumprimento de uma norma estatutária e havendo as assinaturas para o efeito temos de encarar essa situação com a normalidade democrática e dos estatutos que regem o PSD e, portanto, agora compete, creio eu, ao Conselho Nacional marcar a data do respectivo congresso», afirmou o líder parlamentar do PSD aos jornalistas, quando confrontado com o facto de Santana Lopes já ter reunido as assinaturas necessárias para convocar um congresso extraordinário.
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«Julgo que há um procedimento estatutário que terá de passar primeiro pelo Conselho de Jurisdição Nacional para fazer a verificação das assinaturas e depois um Conselho Nacional que irá, em momento oportuno, marcar o congresso, se vai ser essa data ou não já não lhe posso dizer, não depende de nós», acrescentou Aguiar-Branco.
Questionado sobre se até Março existe tempo para que se apresentem outros candidatos à liderança do PSD, Aguiar-Branco respondeu que isso «não é motivo» da sua preocupação.
«Neste momento estou concentrado nas questões com que o país se debate, que têm a ver, sobretudo agora, com o Orçamento de Estado e é a esse trabalho que me tenho dedicado, é essa a preocupação que tenho tido como presidente do grupo parlamentar, não tenho tido tempo para pensar em mais nada a não ser nisso», referiu, acrescentando que essas questões «depois do Orçamento de Estado com certeza que hão-de ser colocadas em termos da discussão interna do partido».
«Neste momento a preocupação que todos devemos ter é tratar do Orçamento de Estado, é fundamental para o país que este Orçamento de Estado tenha as virtualidades que nós temos dito que são necessárias», acentuou.
«Não há tempo para pensar em mais nada a não ser nos problemas que o país tem e acho que os portugueses exigem que o PSD trate dos problemas do país porque é isso com que estão preocupados», concluiu.
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